terça-feira, 10 de março de 2015

Cronovisor: A Primeira Máquina do Tempo!

Cronovisor: A Primeira Máquina do Tempo!

Teria um monge beneditino italiano inventado nos anos 1950 uma máquina capaz de voltar no tempo e captar sons e imagens perdidos? Sim, é o que alegava o Padre Ernetti que seu Cronovisor era capaz de fazer. Ele inclusivo conseguiu ver a vida de Cristo e tirou uma foto, além de trazer uma importante peça completa perdida: Tiestes. Será tudo verdade, ou delírios de uma mente? Vamos conhecer agora a empolgante história da primeira máquina do tempo: O Cronovisor...

No final do vídeo tem um vídeo que fiz sobre o assunto...

Serei sincero: nunca nenhum leitor me pediu para falar sobre o Cronovisor. Talvez por nunca ter ouvido falar sobre ele. Eu mesmo só fui descobrir que ele existia a uns 8 meses quando o rusmea.com fez uma matéria e me enviou para eu publicar aqui no AssombradO.com.br, chamada Cronovisor: A Verdadeira Máquina do Tempo. Quando eu descobri que tinha o livro aqui num sebo da cidade, corri para comprar. Li suas 190 páginas em dois e esse é o resumo que faço sobre ele. espero que gostem e que falem para os amigos sobre a primeira máquina do tempo, o Cronovisor...

O Padre Pellegrino Maria Ernetti

Padre Pellegrino Maria Ernetti
Padre Pellegrino Maria Ernetti era beneditino que acordava todos as cinco da manhã para as Matinas na Basílica e Abadia beneditina, na ilha de San Giorgio Maggione, nos arredores de Veneza - Itália, desde o dia 28/10/1941. Desde os 16 anos ele morava na abadia, e tinha suas aulas e sentiu um forte interesse por música, no caso a gregoriana, tornando-se depois de muitos anos musicólogo. Mais, era fascinado por música arcaíca, de tempos antigos, esquecidas hoje em dia.

Ele lia muito, de ciências complexas, física, musicologia, literatura grega e romana, escrituras sagradas e muito mais.

Em 14/08/1949 foi ordenado padre beneditino e poderia sair mais do abadia e andar, pois nos 8 anos anteriores, era estudar e rezar sua rotina. Viajou bastante e fez diversos cursos. Foi se aperfeiçoando em musicologia e física e em 1952, com 27 anos, foi trabalhar no laboratório de eletriacúsitca do ilustre Padre Agostino Gemelli, na Univ. Católica de Milão. Isso transformaria sua vida.

Basílica e Abadia beneditina, na ilha de San Giorgio Maggione


Experiência Sobrenatural

Em 1952, Padre Ernetti e Agostino Gemelli estavam fazendo uma pesquisa na área de música no laboratório de física da universidade. Com a ajuda de osciloscópios, sistemas de filtros e outros equipamentos eletrônicos, eles tentavam produzir vozes mais limpas para o canto.

Padre Ernetti, em situações difíceis, recorria ao falecido pai. Neste dia, um fio do gravador teimava em soltar. Padre Ernetti pediu ajuda ao pai. Para a surpresa dos dois, a voz do pai, gravada na fita, respondeu: "É claro que vou ajudar. Estou sempre com você." Os dois se olharam e Padre Gemelli falou "É o diabo!".

Padre Ernetti repetiu a experiência e a voz num tom de humor disse: "Mas Zucchini, é tão evidente, não percebe que sou eu?". Zucchini era o apelido de infância do Padre Ernetti, o que fez ele ter certeza de ser seu pai.

O caso é que os dois padres foram falar sobre o caso com o Papa Pio XII em Roma, que os tranquilizou.

Na volta para Veneza, o padre Ernetti resolveu fixar residência a abadia, pois esta recebeu recursos grande do ilustre industrial e filantropo italiana Conde Vittorio Cini. Também começou a dar aulas de música arcaica no Conservatório de Música Benedetto Marcos.

Surge o Padre François Brune

Padre François Brune
O Padre François Brune é teólogo, escritor e ensina na Sorbonne, em Pais. Escreveu diversos livros de teologia e parapsicologia.

No início da década de 60 ele voltava de Roma, onde estava estudando Escrituras Sagradas, para Pais e resolveu passar por Veneza para ver a arquitetura bizantina.

Durante uma visita a Basílica e Abadia de San Giorgio Maggione que ele encontrou o Padre Ernetti pela primeira vez. Eles estavam esperando o Vaporetto - barco de passageiros - quando começaram a conversar. Nesta conversa descobriram que eram estudiosos de linguas antigas e o Padre Brune disse que estava irritado com "as novas interpretações da escritura, que a consideram uma simples compilação de símbolos sem relação com os fatos reais, incluindo os da vida de Cristo".

O Padre Ernetti murmurou uma palavras e deu a entender que tinha uma máquina misteriosa que reduziria ao silêncio esses tagarelas e convidou Padre Brune para uma visita em seu quarto na abadia no dia seguinte.

É claro que Padre Brune foi, pois ele ficou pensando o que seria a tal máquina.

No outro dia estava lá Padre Brune na cela monática de Padre Ernetti, que media quatro por quatros metros, e tinha uma enorme escrivaninha antiga no centro, que ocupava quase todo o espaço. Empilhados sobre ela existia pilhas de livros, de diversas linguas, arquivos, canetas e partituras musicais. Também havia um máquina de escrever caindo aos pedaços.

O Cronovisor

Cronovisor era uma máquina que podia voltar ao passado
Padre Ernetti então começa a contar uma história inacreditável a Padre Brune. Começou falando do evento sobrenatural de ter gravado a voz do pai enquanto ele e o Padre Gemello filtravam harmônicos de um cântico gregoriano. Depois do incidente, ele ficou se perguntando o que aconteceria com esses harmônicos quando eliminados. Será que eram aniquilados ou simplesmente eliminados da gravação. Para ele, eles tinham de continuar a existir. Se isso valia para os harmônicos, então por que não valeria para todos os sons e imagens que a espécie humana já tinha gerado?

Discutiu o caso com outros físicos, que ficaram interessados. Reuniu então uma equipe de cientistas - entre eles Enrico Fermi e Wernher von Braun - que se propôs a realizar, no mais sigilo absoluto, o mais extraordinário projeto já concebido: uma máquina que conseguisse penetrar nas brumas do tempo e recapturar imagens e sons do passado desaparecido da humanidade: o Cronovisor!

Padre Ernetti continuou dizendo que obtiveram sucesso na criação do Cronovisor e que ele trouxe fotos e gravações de épocas que não existem mais.

Padre Brune ouviu aquilo e ficou chocado com a revelação, e perguntou como fizeram o Cronovisor funcionar. Padre Ernetti disse que por acidente, e disse que isso impediria dele ser criado antes ou depois, pois requereria sorte.

O que o Cronovisor Registrou?

Padre Brune pergentou o que tinham visto até o momento:

- Mussolini fazendo um discurso em Roma
- Discursos de Napoleão onde ele proclamou a República na Itália
- Viram um barulhento mercado de frutas e verduras da época do Imperador Trajano (98-117 d.C.), na Roma antiga
- Depois Cícero (106-43 a.C.), o grande advogado, orador e político romano, fazendo um discurso no senado romano, em 63 a.C. Era o primeiro dos quatro discursos que Cícero fez contra Catilina e a "conspiração catiliniana".
- Uma peça de teatro muito importante, em 169 a.C., a tragédia Tiestes, escrita pelo "pai da poesia latina", Quinto Ênio. E mais, o padre musicólogo tinha ouvido atentamente a "música arcaica" que acompanhava a peça, além de ter reconstruído o texto integral da tragédia!

Gravando a Vida de Cristo

É claro que o Padre Ernetti tentou, e conseguiu, gravar a vida de Cristo. Ele disse ao Padre Brune que não conseguiu ver a crucificação, mas que conseguiu gravar a última ceia de Cristo. Segue relato do Padre Ernetti:

"Vimos tudo. A agonia no horto, a traição de Judas, o julgamento - o Calvário. Vimos a subida do Monte Calvário, tida a via-sacra. Cristo nunca caiu e não carregou a cruz sozinho, pois ela era pesada demais. Carregou apenas a viga horizontal, presa aos ombos, com os pés atados ao pés dos outros dois condenados que foram crucificados com Ele.

As chicotadas tinham arrancado pedaços de Sua pele. Dava para ver o osso. Mas, de acordo com a lei romana, o prisioneiro condenado tinha que chegar vivo ao local da execução. Então, os soldados puxaram Simão de Cirena do meio da multidão e lhe ordenaram que ajudasse Jesus a carregar a cruz. Vimos a cena inteira que é descrita nos evangelhos.

Quando chegou ao Calvário, Cristo olhou para todos a Sua volta. Alguns gritavam injúrias contra Ele. Mas, quando Ele olhou a Sua volta, aconteceu a mesma coisa que tinha acontecido no jardim de Getsêmani: a multidão recuou, judeus, gregos, romanos, todo mundo. Só Maria, a Mão de Cristo, João e as outras duas Marias ficaram onde estavam.

Nem sua Mãe nem São João choraram aos pés da cruz. Só as outras duas Marias choraram. Não temos aqui a stabat mater, a mãe soluçante, dos primeiros relatos, Maria não estava lacrimosa."

As vezes as palavras de Cristo coincidiam com os textos do Evangelhos como os conhecemos, outras vezes foram interpretadas erradamente.

"Eu não acredito", disse o Padre Ernetti, "que Cristo morreu de asfixia na cruz, com o peso do corpo puxando os pulmões para baixo, embora seja essa a versão de muitos médicos. Até o último momento, não vimos nele nenhuma dificuldade de respirar".

Padre Brune perguntou se eles tinham visto a ressureição.

"Sim. E é muito difícil descrevê-la. Vimos a cena como que em silhueta, como se fosse uma forma vista através de uma fina película de alabastro iluminado - como se a víssemos através de um cristal".

Ele diz que as imagens do cronovisor eram em preto e branca, com três dimensões, e que filmaram tudo e depois mostraram as imagens para o Papa Pio XII, o Presidente da República, o Ministro da Educação e membros da Academia Pontifícia.

Cronovisor possibilitou a equipe ver cenas da vida de Cristo


Cadê o Cronovisor?

É claro que Padre Brune perguntou onde estava o Cronovisor. "Nós o desmontamos", disse padre Ernetti. "Está escondido em lugar seguro. Essa máquina pode sintonizar o passado de qualquer pessoa, sem nada omitir. Com ela, não pode mais haver segredos - segredos de estado, industriais - e nem vida privada. Um dia sintonizamos os preparativos para um assalto. Conseguimos avisar a polícia a tempo. O Cronovisor vivaria o mundo de pernas para o ar. A porta estaria aberta para as mais temíveis ditaduras que o mundo já viu. Acabamos achando que o melhor seria desmontar a nossa máquina."

Ele disse que usou o Cronovisor para descobrir os Pergaminhos do Mar Morto, que foi o Cronovisor que localizou outras cavernas onde estavam os Evangelhos Gnósticos, em Qumran.

Como era o Cronovisor?

Padre Ernetti forneceu alguns detalhes de como era o Cronovisor. Ele tinha 3 componentes.

Primeiro, uma multidão de antenas que podiam captar qualquer comprimento de onda concebível, de luz e som. Essas antenas eram feitas de uma liga de três metais, mas o Padre Ernetti não disse quais.

O segundo componente era uma espécie de radiogoniômetro, ativado e dirigido pelos comprimentos de onda de luz e som que recebia. Era possível ajustá-lo ao lugar, à data e até a pessoa que se desejasse. Uma vez ajustada, a máquina seguia automaticamente essas coordenadas, por maior que fosse o tempo de "Cronovisor" necessário.

O terceiro componente era um complexo aparato de dispositivos de gravação de quer permitiam gravar o som e particularmente as imagens, de qualquer lugar e qualquer tempo.

Disse que era constate o perigo da exposição a radiação. Vários membros da equipe tinham ficado doentes por causa dos raios etéreos...

A aparência provável do Cronovisor


A Imprensa Publica sobre o Cronovisor

No final dos anos 1950 a imprensa ficou sabendo do Cronovisor, através do próprio Padre Ernetti, que brandava aos quatro cantos em conferências e palestras de fenômenos paranormais que tinha inventado uma máquina do tempo, capaz de capturar sons e imagens do passado.

Nem sempre eram palavras boas, muitos o acusavam de ser um mentiroso, que dizia ter uma máquina do tempo e que tinha trazido um manuscrito perdido, o Tiestes.

Jornal italiano falando do Cronovisor


O Prof. Giuseppe Marasca

Guiseppe Marasca era um apaixonado professor de latim e entusiasta de fenômenos PSI, em especial a idéia de existir registros akáshicos (segundo o hinduísmo e diversas correntes místicas, são um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente no éter, que abrange tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo), que se encantou com as notas da imprensa sobre o Cronovisor, sendo elas boas e ruins, pois ele acreditava que o monge beneditino tinha entrado nos registros akáshicos, e fez de tudo para tentar falar com o Padre Ernetti, até que conseguiu.

Ficaram muito amigos, a ponto de Padre Ernetti dar-lhe o texto reconstruído deTiestes que ele tinha trazido do ano de 169 a.C.

Marasca ficou encantado e durante 6 anos não falou para ninguém da preciosidade que guardava no cofre. Durante este tempo ele deu a Tiestes uma forma organizada.

Deu então uma entrevista para um jornal que publicou o fato, mas como ele não forneceu os manuscritos, o assunto foi esquecido.

Posteriormente, ele fez vários cópias e passou adiante a peça, enviado duas para o Padre Brune, em Paris.

A Tragédia Tiestes

Tiestes foi uma tragédia escrita por Quinto Ênio que não chegou completa até os tempos modernos. Somente 25 fragmentos da peça existem, preservados pelos comentadores Cícero, Probius e Nonius.

Esta tragédia e sobre comida: fala de uma refeição extraordinariamente horrível. É de uma atrocidade indizível. É a história de um homem que come os próprios filhos no jantar.

O único atenuante desse crime é o fato de seu perpetrador, Tiestes, não saber o que estava fazendo: foi enganado e levado por seu irmão Atreu a fazer o que fez.

Só que o fragmento de Tiestes, de Ernetti, contém um material muito diferente disso!

Começam os problemas para o Padre Ernetti...

Assombrados, agora a casa vai começar a cair para o Padre Ernetti.

O Tiestes trazido por Ernetti tinha apenas 121 versos, o que corresponde a apenas 10% de uma peça latina normal. Ele falava como se tivesse reconstruído a peça toda...

A segunda, é que esse fragmento não contém nenhuma cena do banquete horroroso, mas sim uma cena muito diferente. A doutora em Arte Clássica pela Univ. de Princeton, Katherine Owen, que traduziu o texto para o inglês, diz que o texto de Ernetti parece ser um longo fragmento de uma cena em que Tiestes se dirige ao oráculo de Delfos para pedir alguma coisa. Não fica claro, diz ela, o que está pedindo. Essa cena não aparece em nenhum fragmento conhecido de Tiestes.

A Dr. Katherine afirma que a várias razões para o texto não ser autêntico. Para começar, algumas palavras do texto só aparecem 250 anos depois de Ênio. Além disso a muitas palavras que se repetem no texto, indicando vocabulário latino limitado, o que certamente não é o caso de Ênio.

Outra coisa, mais da metade dos 24 fragmentos que existem atualmente da tragédia são usados no texto do Padre Ernetti. Era para ter no máximo 10%, não 65%.

Mais Problemas: A Face de Cristo

Padre Ernetti afirmava que tinha visto Cristo morrer na cruz e que tinha trazido uma foto para prová-lo. A foto é simples: mostra a cabeça de Cristo, os olhos bertos voltados expressivamente para cima, a boca fechada e firme. Esta foto chegou a mídia.

Foi publicada pela primeira vez na edição de 2 de maio de 1972 do Domenica del Corriere, de Milão e depois publicada em 17 de agosto de 1972 no Giornale dei Misteri. Um dia depois, Alfonso De Silva manda uma carta para os editores com uma foto, a foto que Ernetti dizia ter trazido com o Cronovisor. Ele disse que comprou a foto por 100 liras numa loja de lembranças do Santuário do Amor Misericordioso, na cidade de Collevalenza, perto de Todi, não muito longe de Perugia. Explicava que a fotografia era de uma escultura de madeira que adornava o santuário, feita pelo escultor espanhol Cullot Velara.

As fotos eram idênticas, a não ser por uma ser espelhada da outra.

Padre Ernetti ficou calado sobre o assunto e nunca deu nenhuma explicação.

Esquerda: Imagem de Jesus que o Padre Ernetti disse ter feito com o Cronovisor. Direita: Imagem esculpida de Jesus no Santuário do Amor Misericordioso, na cidade de Collevalenza, perto de Todi, não muito longe de Perugia. 


Padre Ernetti Mentiu sobre O Cronovisor?

Será que um padre que escreveu mais de 1000 páginas definitivas sobre um assunto delicado, como o canto gregoriano, cientista único no mundo em música arcaica, poliglota, mentiu?

Para o Padre Brune, "Padre Ernetti era não apenas um homem da ciência, mas também um homem de Deus", e levanta três hipóteses:

- Ele era um mentiroso consumado e consciente
- Ele era um mentiroso compulsivo, um mitomaníaco, sem controle sobre si mesmo.
- Ele fez tudo o que disse que fez.

Sobre a foto de Cristo, Padre Brune revela que em 1993, um ano antes de morrer, Padre Ernetti disse que a escultura do Cristo feita pelo espanhol foi feita conforme instruções de uma freira espanhola estigmatizada, que tinha visto Cristo morrendo na cruz... hum...

Padre Brune falou com Padre Ernetti cinco meses antes de ele morrer dizendo que iria escrever um livro sobre o Cronovisor, se tudo bem para o Pe. Ernetti. Ele concordou e pediu para escrever umas páginas, onde fala que em setembro de 1993 tinha ido a Cidade do Vaticano com os dois cientistas que ainda estavam vivo da equipe do Cronovisor e fizeram uma apresentação. Quatro cardeais e um cômite internacional de cientistas estavam presentes.

É possível voltar ao passado?

Assombrado, existem alguns métodos que permitem voltar ao passado. Podemos falar por exemplo a terapia da regressão a vidas passadas, uma técnica baseada na hipnose que nos ajuda a voltar, supostamente a vida anteriores.

Ou também podemos falar da Psicometria, termo cunhado pelo médico americano Joseph Rhodes Buchanan, em meados do século XIX (1849), para designar a faculdade extrassensorial que alguns poucos indivíduos possuem para extrair o conteúdo de algum objeto ou ambiente impressos fora de nossa realidade física. Metafisicamente falando, o indivíduo seria captar os eventos pregressos em que o objeto ou ambiente estiveram inseridos através de uma volição psíquica, na qual tudo o que está oculto para a maioria dos seres se descortina perante o indivíduo.

No livro "Cronovisor do Padre Ernetti: A Criação e a Desaparecimento da Primeira Máquina do Tempo", de Peter Krassa, eles falam bastante também dos registros Akáshicos e de pessoas que podem ter acessado os mesmo, como Helena Petrova Blavatsky, que foi uma prolífica escritora russa, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e cofundadora da Sociedade Teosófica. Aliás, mais da metade do livro é falando de registros akáshicos e pessoas que tiveram acesso a ele e tenta mostrar que talvez o Padre Ernetti tenha tido acesso a ele.

Regressão hipnótica permite voltar ao passado e ver sua vida passada.


A Confissão de Padre Ernetti

O último capítulo do livro "Cronovisor do Padre Ernetti: A Criação e a Desaparecimento da Primeira Máquina do Tempo" chama "Uma Confissão". Nele os editores da versão americana do livro dizem que fizeram várias investigações na Itália e que nesse período foram procurados por uma pessoa, que tinha ouvido das investigações deles e que eles nunca tinham ouvido falar.
Ele disse que era um parente distante de Ernetti e que tinha um documento que queria enviar a eles, com a condição de seu nome ficar anônimo. Este capítulo, é o texto integral dele.

Resumindo, ele diz que era muito próximo do Padre Ernetti, que diz que o considerava como um filho, e que o visitava desde pequeno regularmente na abadia. Ele cresceu e foi morar longe de Veneza e conta que recebeu um telefone do Padre Ernetti uma semana antes dele morrer pedindo para ele ir visitá-lo, que ele havia passado por uma experiência de "quase morte", onde viu-se seguido por uma luz branca, atrás de alguém que conhecia vagamente, e que ainda estava vivo pois deveria falar a verdade.

Ele disse que não tinha trazido o Tiestes do Cronovisor. Achava que ele mesmo tinha escrito, e que se lembrava muito pouco de ter feito isso. Disse que sua fascinação pela peça estava relacionada com uma vida passada em Roma: ele era um garoto que viu a peça e ficou impressionado.

Disse que tentou construir sim um Cronovisor, e que uma vez ele quase funcionou, e que foi um aluno dele, hoje padre, que o ajudou e que não foi a primeira vez que tentou construir, pois numa vida passada era amigo de Nostradamus e que foi ele que o ensinou como construir um Cronovisor.

O Cronovisor era como se fosse uma esfera de mergulho, ou um submarino individual, aberto na altura dos olhos em todas as direções. Era suspenso por um cabo que lhe permitia um movimento em todas as direções e que era feito de um metal leve, uma liga de alumínio, e movido apenas a energia do pensamento. O som era essencial e por isso um osciloscópio foi instalado.

Sobre a foto de Cristo, disse que mentiu, e que sabia disso. Ele esperava que o Cronovisor funcionasse e se frustou, por isso mentiu.

No final do documento, o homem diz que o Padre Ernetti apagou e quando voltou, era como se o visse pela primeira vez. Depois de uma semana, ele estava morto. 

Rudolph Fentz: O Viajante do Tempo da Time Square

Rudolph Fentz: O Viajante do Tempo da Time Square

Em 1950 algo muito estranho aconteceu. Um homem surgiu do nada no meu das movimentas ruas da Time Square e foi atropelado e morto. A roupa e objetos que ele possuía revelaram que ele parecia ser de outra época. Investigações revelaram que o homem era Rudolph Fentz, um homem que desapareceu misteriosamente em 1876! Seria ele um viajante do tempo? 

Tem um vídeo meu no final falando sobre o assunto...

Fala Assombrados! Hora de conhecer a lenda e a verdade sobre mais um famoso viajante do tempo muito famoso na internet: Rudolph Fentz. Será mesmo que ele veio do ano 1876 para aparecer no meio da Time Square em 1950 e ser atropelado e morto?

Um Homem Atropelado na Time Square
Nova Iorque, EUA, onze e meia da noite em uma data indeterminada de junho do ano de 1950. Faz calor, todo mundo aproveita o bom tempo para passear pelas ruas ou desfrutar de uma das muitas atrações da cidade dos arranha-céus. Esse típico cartão postal americano se vê subitamente alterado por um fato insólito, algo fora do comum.

Entre a multidão se destaca um personagem estranho, com roupas elegantes mas antiquadas, como que saído de um museu, alterado, distraído, impressionado pelo que estava contemplando. Esse homem nem sequer sente o iminente perigo de caminhar entre os veículos que circulam rápidos pelas ruas próximas da Times Square. O inevitável acontece, o homem desorientado é atropelado e morre na hora.

Até aqui, poderia não ser mais que uma medíocre crônica de um acontecimento, infelizmente, bastante habitual em alguns lugares. O falecido pareceria um louco para alguns ou um bêbado, drogado ou um excêntrico para outros. O caso não passaria daí. Com certeza se perderia nas páginas dos jornais, depois de ter despertado momentaneamente a curiosidade mórbida de alguns leitores, com detalhes escabrosos, geralmente inventados inocentemente pelas testemunhas.

Imagem ilustrativa
Uma das fotos divulgadas como sendo Rudolph Fentz
Roupas e Objetos Estranhos

Pouco depois do trágico acontecimento, chegou a polícia para realizar o seu ritual de costume, inspecionando o cadáver, abrindo ata do caso, avisando aos forenses. Mas foi só examinar o finado para verem coisas que não se encaixavam e que pressagiavam algo mais que uma morte acidental. O até então anônimo personagem, de uns trinta anos de idade, jazia no chão vestindo:

- um longo casaco negro, de pano grosso pouco apropriado para o caloroso verão,
- um colete imaculadamente limpo
- e estranhos sapatos pontiagudos com fivelas de metal.

Se não fosse pelo trágico do assunto, seria motivo de risos porque aquele homem parecia ter saído de uma festa à fantasia... Suas roupas foram tiradas das névoas de um tempo passado.


No necrotério foi descoberto algo perturbador no incomum conteúdo dos bolsos de suas roupas:

- As roupas estranhamente não possuíam etiqueta
- Cédulas de banco muito antigas, mas em perfeito estado,
- Cartões de visita com o nome de Rudolph Fentz
- Uma carta dirigida ao mesmo nome com um endereço de Nova Iorque, datada de 1876.

A Procura de sua Família

Outra imagem que mostra
supostamente Rudolph Fentz
Aquilo começava a tomar um aspecto sinistro, Rudolph Fentz era o falecido? De onde havia saído? Quem era esse personagem? A polícia tentou localizar os seus familiares procurando em todos os seus registros o nome que aparecia nos cartões de visita.

Ninguém com esse nome vivia na cidade, não apareceu nem sinal no endereço indicado pela carta, nem na lista telefônica ou tampouco nos registros dos seguros de saúde. Literalmente podia se dizer que aquele homem não existia, nenhum rastro foi encontrado para saber algo mais dele em Nova Iorque de modo que, sem mais o que fazer, os investigadores pediram ajuda à imigração. O nome soava um tanto germânico, assim que ele poderia ter vindo da Alemanha.

Depois da Segunda Guerra Mundial muitos alemães emigraram ao Novo Mundo, seria Rudolph Fentz um daqueles recém chegados? Depois de revirar muitos arquivos e gastar bastante dinheiro em chamadas telefônicas a consulados e a servidores públicos da Alemanha, Suécia e Áustria, não foi obtido absolutamente nada. Milagrosamente, poucas semanas após o acidente, descobriram o nome de Rudolph Fentz Jr. em uma velha lista telefônica de 1939. Seria essa uma boa pista? Lamentavelmente, ao ir ao endereço marcado na lista, informaram-lhes que ele havia falecido há bastante tempo com mais de setenta anos de idade.

Uma Descoberta que Revirou o Caso de Ponta-Cabeça

O tenaz servidor público Hubert V. Rihn, do Departamento de Pessoas Desaparecidas, localizou à viúva de Rudolph Fentz Jr. A declaração desta terminou por virar o caso de ponta-cabeça. Segundo a viúva, o pai de seu finado marido havia desaparecido sem deixar rastro lá pelo ano de 1876, quando saiu para passear e fumar um cigarro ao anoitecer, como costumava fazer habitualmente.

Nunca mais se soube dele. Rihn revisou os arquivos policiais do ano de 1876 para confirmar essa pista e o que descobriu lhe deixou muito nervoso. Em um velho relatório apareciam os dados do desaparecimento, tal e como a mulher havia relatado, mas havia algo mais. Uma pequena fotografia mostrava a figura do desaparecido, alguém idêntico ao homem atropelado na Times Square.

A partir daqui, a história de Rudolph Fentz se converteu no caso de "viajante no tempo" mais (repetidamente) "documentado", a incrível odisseia de alguém que saltou mais de setenta anos no futuro para aparecer no meio de Nova Iorque e morrer atropelado por um automóvel, uma máquina estranha para alguém do século XIX. Impressionante não é mesmo?

A Investigação de Chris Aubeck

O investigador, ufólogo e autor Chris Aubeck.
Screenshot do site Amazon.
Chris Aubeck, interessado no fantástico caso, se dedicou vários meses a reunir toda a informação disponível sobre o mesmo. Conseguiu encontrar, principalmente na Internet, até dez versões diferentes entre si, mas que conservavam o "esqueleto" fundamental da história. Em papel impresso a busca não foi tão frutífera.

Resultou que fora do território da internet, o caso era quase desconhecido, quando por lógica deveria ser nos Estados Unidos onde mais informação poderia ser localizada.

Com um atropelamento, relatório policial, fotografia do desaparecido de 1876, autópsia e outros mil detalhes, como era possível que o caso fosse quase desconhecido em terras norte-americanas?

Aubeck foi alfinetado pela intuição: possivelmente tudo se tratava de uma montagem. Ele só conseguiu encontrar um artigo impresso em inglês, as demais referências nesse idioma sobre o caso Fentz provinham da Internet. A partir daqui começou a odisseia de Chris para localizar a fonte original, coisa que não foi nada fácil.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015


Conheça a história bizarra por trás da morte de Elisa Lam


No início de 2013 a estudante canadense Elisa Lam, de 21 anos, simplesmente sumiu em Los Angeles, no Estados Unidos; e foi encontrada morta em uma das 4 caixas d’água enormes do hotel onde estava hospedada. O estabelecimento, chamado Cecil Hotel, conta, aliás, com enormes reservatórios, com quase 2,5 metros de altura e 1,2 centímetros de diâmetro cada um, que ficam no terraço do edifício.
Esse fator “técnico”, inclusive, é uma das coisas suspeitas que deixam “em cheque” o laudo da polícia americana, que deu o caso como resolvido ao considerar a morte da estudante como afogamento acidental, até porque os exames da perícia não indicaram drogas ou álcool no corpo da moça. Isso porque, embora as caixas d’água do lugar são estivessem trancadas, seria bastante complicado o acesso ao seu interior já que as tampas são muito pesadas. (Clique para conhecer também a verdadeira história do filme o exorcismo Emily Rose).
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Essa fato é a principal suspeita que leva muita gente a questionar como a garota foi parar la dentro. Além disso, é preciso levar em conta que foi preciso cortar a estrutura para retirar o cadáver de dentro do reservatório.
O corpo de Elisa, aliás, só foi descoberto porque os hóspedes não paravam de reclamar da pouca pressão da água nos chuveiros e torneiras do hotel. Um funcionário do lugar, então, foi mandando ao terraço para checar o que poderia estar acontecendo.
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Gravações

As últimas imagens de Elisa foram captadas pela câmera de segurança do elevador do hotel, que registraram o momento em que a canadense subiu ao último andar. Mas, ao invés de solucionar o caso, o vídeo mostra algo, no mínimo, bizarro. Isso porque as cenas mostram um comportamento estranho por parte da garota, que parecia perturbada ou coagida.
Como você vai ver abaixo, a canadense começa a apertar todos os botões de comando, uma vez que o elevador não se mexe. Em seguida, ela desiste da ação e começa a gesticular, como se estivesse falando com uma pessoa. Um segundo depois a garota desaparece.
Veja:

Macabro a morte de Elisa Lam

Apesar das autoridades que investigaram a morte acreditarem que Elisa sofria de transtorno bipolar, há quem aposte em opções mais sinistras para explicar o fim da canadense. Isso porque o Cecil Hotel já foi palco de inúmeros acontecimentos estranhos, envolvendo mortes acidentais, suicídios e assassinatos.
Há inclusive, o caso de Elizabeth Short, que foi morta em 1947 e ficou conhecida como “Dália Negra”. A moça teria passado pelo estabelecimento antes de desaparecer e seu assassinato estaria ligado a uma série de aspectos macabros, como rituais satânicos.
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Essa história teria supostamente inspirado o filme “Água Negra”, que se passa em um hotel assombrado, para onde mãe e filha se mudam e acabam descobrindo o corpo de uma mulher afogada no tanque do último andar do prédio. Aliás, só para aumentar as coincidências, as personagens se chamam Dhalia e Cecilia, em referência à garota assassinada que citamos acima e ao próprio estabelecimento.
É por isso que muita gente acha que há aspectos bizarros e até diabólicos por trás de tanto mistério e das coincidências que existem entre a morte de Elisa Lam, de Elizabeth Short e o filme de terror. Afinal, até hoje ninguém explicou de quem a canadense estaria se escondendo ou com quem ela teria falado antes de morrer.
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A maldiçao de oak island

O Poço do Dinheiro da Oak Island

No Canadá existe uma ilha, Oak Island, onde existem mistérios que persistem por anos, desafiando os caçadores de tesouros. Lá, encontram um poço repleto de armadilhas que acreditam estar repousando no fundo algum tesouro sensacional...

Lá no final tem um vídeo onde falo sobre o assunto :)

Depois de muito estudar para fazer essa matéria, cheguei a uma simples conclusão: alguma coisa muito, mas muito incrível deve estar escondida em Oak Island. A engenharia usada para proteger o que quer que esteja enterrado lá é sensacional e até hoje se mostra insuperável para os caçadores de tesouros, mesmo com a mais moderna tecnologia existente. Venha conhecer a incrível história da Oak Island...

Oak Island é uma ilha, aliás bem pequena, com apenas 57 ha (0,57 km²) de área no Condado de Lunenburg, na parte sul da Nova Escócia, Canadá. Ela seria só mais uma das milhares de ilhas do mundo se não fosse a descoberta em 1795 de um estranho poço.



O Início de Tudo: Os McGinnis

No verão de 1795, Daniel McGinnis, ainda adolescente, perambulava na ilha de Oak Island, quando cruzou com uma curiosa depressão circular no solo - essa é a versão clássica, mas para muitos ocorreu algo sobrenatural; de seu barco eles avistaram foram 3 luzes verdes no meio das árvores que eles seguiram e os levaram até o local que ficou conhecido como poço do dinheiro.

Nessa depressão circular, estava uma árvore e em um de seus galhos encontrava-se dependurada uma polia de navio. Tendo ouvido falar dos contos de piratas naquela região, decidiu voltar para casa e retornar para investigar o buraco.

Nos muitos dias que se seguiram, McGinnis, com seus amigos John Smith e Anthony Vaughan, trabalharam no buraco, cavando o mesmo, e começaram a fazer surpreendentes descobertas. Primeiro encontraram uma camada de cascalho cobrindo o poço e 3 metros abaixo encontraram uma camada de tábuas de carvalho (madeira típica da Europa). Continuaram cavando até a profundidade de 9 metros, sempre encontrado a cada 3 metros uma camada de tábuas de carvalho. Não podendo continuar sozinhos, voltam para casa, mas com planos de retornar suas escavações.

Levou-se 8 anos para que os três descobridores retornassem, mas eles retornaram com a The Oslow Company, fundada com o propósito da busca. Começaram novamente a escavar, e rapidamente voltaram aos 9 metros no qual alcançaram oito anos atrás.